NTE ABRE CURSOS NO MUNICIPIO DE URUARÁ

No dia 15 de abril passado, o NTE de Altamira, abriu mais uma turma composta de professores, coordenadores pedagógicos e professores lotados nas salas de informática na cidade de Uruará. A turma concluiu as 40 horas do curso de Inclusão à Educação Digital e agora participa do curso Tecnologias na Educação. Isto só foi possível graças à parceria que vem sendo feita entre o NTE e as SEMEDs da região, que custeiam as passagens hospedagem e alimentação do professores multiplicadores. O curso foi ministrado pelo Coordenador do NTE, o Prof Domingos de Morais. Outras turmas estão sendo abertas em Anapú, Sousel e Porto de Moz

INCLUSÃO DIGITAL PARA PROFESSORES DA ZONA RURAL DE PORTO DE MOZ

Os computadores para as Escolas da Zona Rural do Município de Porto de Moz já chegaram. E no período de 02 a 06 de abril de 2011 a professora multiplicadora do NTE – Núcleo tecnológico Educacional de Altamira –, Maria Rita Barbosa, ministrou o curso de Inclusão Digital para os professores das Comunidades : V. Do Monte, Itapeua, Paraiso, Turica, São João, Ariruá, Espírito Santo, Cafezal, Carmelino, Serrinha, Bom Jesus, São José, SEMED.

Os professores ficaram contentes com a oportunidade de realizarem esse estudo, pois confessaram terem dificuldades em utilizar o computador.

Com essa formação, o NTE espera que os professores se sintam mais seguros para aplicar os recursos da informática educativa em suas práticas pedagógicas.

SUCESSO PROFESSORES!!!!!!

Mestrado Profissional em Educação em Ciências e Matemática

O Edital do Processo Seletivo 2011 do Programa Educimat está em Anexo no final desta página. O Processo Seletivo 2011 para o curso de pós-graduação stricto sensu, em nível de Mestrado Profissional em Educação em Ciências e Matemática oferecerá 22 vagas. As vagas ofertadas serão distribuídas em dois grupos de estudo do Programa EDUCIMAT: a) Educação em Ciências (11 vagas); b) Educação Matemática (11 vagas).

O candidato que optar pelo grupo de estudo Educação em Ciências, só fará as questões de Educação e Educação em Ciências. Caso contrário, se optar pelo grupo de estudos Educação Matemática, só fará as questões de Educação e Educação Matemática. Todos farão a prova de inglês.

INSCRIÇÃO

A entrega dos documentos para inscrição, para este processo seletivo, poderá ser feita pessoalmente ou por correio, sendo realizada de 11 de abril a 13 de maio de 2011, de segunda a sexta-feira, exceto feriados, das 13 às 17 horas, na Secretaria do Programa EDUCIMAT, localizado no Campus Vitória do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo, situada na Avenida Vitória, 1729, Bairro Jucutuquara, Vitória, ES. Esclarecimentos poderão ser obtidos pelo telefone (27) 3331-2203 e pelo e-mail educimat@ifes.edu.br. O cronograma geral do processo seletivo é:

No ato da inscrição, o candidato deverá entregar, em ENVELOPE LACRADO, os seguintes documentos ENCADERNADOS:

I. Formulário de Inscrição: formulário de inscrição preenchido, acompanhado de uma fotografia recente com data (dos anos de 2010 ou 2011), de frente, formato 3x4. O formulário está disponível no final desta página.

II. Anteprojeto: modelo disponível no final desta página.

III. Currículo e cópia dos documentos comprobatórios: Currículo Lattes no formato do CNPq. O candidato deverá entregar uma cópia impressa da qual devem constar: formação acadêmica, cursos extracurriculares, produção acadêmica e experiência profissional. Devem ser entregues cópia do diploma de graduação e dos demais documentos comprobatórios, não havendo necessidade de autenticação. A avaliação do currículo documentado seguirá a pontuação apresentada no Anexo no final página.

IV. Comprovante de pagamento da taxa de inscrição: A taxa de inscrição neste processo seletivo será no valor de R$ 60,00 (sessenta reais), paga nas agências do Banco do Brasil na forma de Guia de Recolhimento da União – GRU, preenchido no portal SIAFI. A Guia de Recolhimento da União - GRU para efetuar o pagamento poderá ser obtida no endereço eletrônico http://www.stn.fazenda.gov.br, preenchendo os campos com as seguintes informações: UG: código 153011, Gestão: 15207, Recolhimento: Código 28832-2, Número de Referência: 41, Competência (mês/ano em que for efetuar o pagamento), Vencimento (o dia em que for efetuar o pagamento).

Para maiores informações: http://educimat.ifes.edu.br

Prof. Fabricio Malveira

Mestrado Profissional em Formação Científica para Professores de Biologia

Esse curso presencial voltado ao aprendizado da filosofia e dos conceitos de ciência e ao mesmo tempo ao aperfeiçoamento teórico em biologia moderna.

A ênfase do curso reside em uma formação prática, baseada no uso de experimentos simples e efetivos que poderão auxiliar o aprendizado em sala de aula.

Esperamos que o curso leve a uma capacitação profissional eficiente de modo a permitir aos professores elaborarem novas técnicas e processos usando o método científico e a aplicar conhecimentos, tecnologias e resultados científicos para transmitir com eficiência o conteúdo programático exigido pelo Ministério da Educação.

Essa iniciativa tem como objetivo final “formar mestres, professores reflexivos e críticos nos diferentes conteúdos da Biologia que saibam pesquisar, localizar no futuro a pesquisa que interesse a sua profissão, incluir a pesquisa na sua atividade profissional, de forma que eles possam estar em contínua autoformação atuando como promotores e partícipes de uma Escola que se encontra em ininterrupta formação profissional, consequentemente habilitando o seu aluno para atuar no mercado de trabalho e exercer a cidadania em plenitude”.

Os objetivos do Mestrado podem ser resumidos da seguinte maneira:

1. Formação científica, com ênfase na ampliação da experiência científica do professor-aluno em laboratórios de pesquisa da UFRJ, modificando sua visão da Biologia e incorporando a seu discurso as premissas básicas do método científico;
2. Formação teórico-prática complementar, onde o professor-aluno terá acesso através de aulas teóricas e práticas a conceitos novos e atualizados nas diferentes disciplinas do conhecimento na área da Biologia. Para tal, será utilizada uma escola pública estadual como modelo experimental para o desenvolvimento de aulas práticas;
3. Desenvolver ou acompanhar atividades de pesquisa científica em temas atuais da Biologia que os habilitem para uma melhor compreensão dos diferentes conteúdos;
4. Desenvolvimento e avaliação de métodos, materiais didáticos e práticas para o ensino de Biologia de níveis fundamental e médio;
5. Estimular os professores a se dedicarem integralmente à Escola.

PÚBLICO ALVO: Profissionais licenciados em Biologia. A idéia principal é receber professores dos ensinos fundamental e médio que já estejam atuando em escolas públicas ou privadas, mas que estão em busca de atualização.

Maiores informações sobre carga horária, disciplinas, professores e linhas de pesquisa podem ser encontradas no projeto pedagógico e regulamento do curso.

Veja a chamada pública para o primeiro semestre de 2011, com início em Junho.

Prof. Fabricio Malveira

Professores inseguros para usar tecnologia

Jornal da Tarde, 10/04/2011 - São Paulo SP

Professores inseguros para usar tecnologia

Felipe Oda

Professores da rede pública não se sentem seguros para aplicar a tecnologia na sala de aula. Uma pesquisa da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) com 253 docentes de escolas estaduais paulistas mostra que 85% deles não sabem usar o computador e seus recursos como ferramenta pedagógica. E perdem, assim, uma boa chance de capturar a atenção de seus alunos, naturalmente interessados pelas novidades tecnológicas. Segundo os docentes, a dificuldade é atribuída, em geral, à deficiência na formação profissional e à falta de tempo, além do pouco incentivo para se aprimorarem e a infraestrutura deficiente no local de trabalho. O secretário- adjunto da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, João Cardoso Palma Filho, contesta as queixas dos professores. “Também há muita resistência dos docentes com a tecnologia”, afirma Palma. Os professores entrevistados na pesquisa da Unicamp não sabem, por exemplo, usar um software simples como o Power Point, e relatam problemas com navegadores de internet. “Fazendo cursos já é difícil acompanhar a tecnologia. Imagine sem eles”, diz a professora da rede municipal Ana Maria Perressim. “O que sei e uso em sala de aula (de computador) aprendi por conta própria.”

O estudo foi realizado em 27 escolas de Campinas, a 100 quilômetros da capital, entre 2009 e 2010, mas a pesquisadora do Núcleo de Estudos Avançados em Psicologia Cognitiva e Comportamental (Neapsi) da Unicamp, Cacilda Encarnação Augusto Alvarenga, afirma que os resultados da amostra “são semelhantes no resto do País.” Para Cacilda, “a falta de afinidade dos professores públicos com a tecnologia é comum”. Ela, que também é pedagoga, afirma que para 73% dos entrevistados a infraestrutura de informática disponível nas escolas é insuficiente. “E isso acaba desmotivando o professor”, avalia. Os problemas são confirmados por Wilner Santos, 31 anos, docente de física e matemática da rede estadual que tenta, por conta própria, acompanhar o desenvolvimento tecnológico. “Falta investimento na sala de aula”, afirma.

Ele pretende comprar um projetor e levar seu notebook pessoal para ajudar na aula. “A tecnologia motiva os alunos, mas não posso esperar pelos recursos do Estado.” Outro motivo que, segundo os docentes, afasta a tecnologia das salas de aula é a falta de cursos sobre o uso pedagógico do computador, assim como o pouco tempo que eles têm para o aprimoramento. No caso de Santos, para dominar o uso da tecnologia como ferramenta pedagógica, o jeito foi cursar uma pós-graduação em novas tecnologias para o ensino da matemática, curso a distância da Universidade Federal Fluminense (UFF).

Prof. Fabricio Malveira